
Sobre Sueli Dabus
Sueli Dabus é formada em Artes Plásticas pela Unesp de Bauru. Realizou inúmeras mostras nacionais e internacionais. Catalogada em importantes publicações de arte e anuários. Por seu reconhecido talento em uma trajetória artística de mais de 30 anos como pintora, Sueli Dabus ganhou projeção no cenário da arte nacional e internacional. Suas obras estão expostas em vários acervos oficiais e particulares.

Sobre Sueli Dabus
Sueli Dabus é formada em Artes Plásticas pela Unesp de Bauru. Realizou inúmeras mostras nacionais e internacionais. Catalogada em importantes publicações de arte e anuários. Por seu reconhecido talento em uma trajetória artística de mais de 30 anos como pintora, Sueli Dabus ganhou projeção no cenário da arte nacional e internacional. Suas obras estão expostas em vários acervos oficiais e particulares.
Curriculum
Nome
Sueli Maria Delai Dabus
Formação
Artes Plásticas – Unesp – Bauru/SP
- Dicionário de Artes Plásticas do Brasil – Editora Júlio Louzada
- Artes Plásticas Brasil 97 – Índice Consolidado – Maria Alice & Julio Louzada
- Anuário de Artes Marco Markovitch – Paletas 2000 – Portal do Terceiro Milênio
- Anuário Latino-Americano de Las Artes Plásticas – Correio Editorial
- Anuário Luso-Brasileiro de Arte – Editora Universitária – Portugal
- Museu da Assembléia Legislativa de São Paulo – Painel
- Museu de Pomezzia – Itália
- Museu de Arte do Esporte Olímpico – São Paulo/SP
- Museu de Arte de Itápolis/SP
- 2016 – Medalha de Bronze na Grande Exposição de Arte Bunkyo – São Paulo
- 2011 – Menção Honrosa na Grande Exposição de Arte Bunkyo – São Paulo
- 2008 – 3° Prêmio Bienal Internacional de Roma – Itália
- 2006 – 1° Prêmio Bienal Internacional de Roma – Itália
- 2005 – 3° Prêmio Bienal Internacional de Firenze – Itália
- 1987 – Medalha de Ouro no XI Salão Primavera – Rio de Janeiro
- 1987 – Medalha de Bronze – Santos/SP
- 1987 – Paleta de Ouro no XXII Salão Feminino – Rio de Janeiro
- 1987 – Prêmio Nacional – Salão Nacional de Artes Plásticas do Piauí – Teresina – PI
- 1986 – Medalha – Paleta Internacional na Mostra de Arte Contemporânea – MAC – Taiwan – Formosa
- 1986 – Paleta de Prata no “Brazilian Contemporary Art” em Tampa – Flórida – USA
- 1986 – Paleta de Prata no XXII Salão Feminino – Rio de Janeiro
- 1986 – Medalha de Prata – Salão de Maio – Rio de Janeiro – RJ
- 1982 – Medalha de Bronze – III Salão Ofcial de Artes Plásticas – Academia Paulista de Belas Artes – SP

Prêmio especial na Jornada Cultural | São Paulo (2016)
“Canoagem” | 50 x 50 cm | Óleo sobre tela

Medalha de bronze Grande exposição de arte Bunkyo (2016)
“Fragmentos de uma história II” | 100 x 120 cm | Óleo sobre tela

Bienal Internacional de Roma | Itália (2008)
“Frutos do Brasil” | 100 x 300 cm | Óleo sobre tela

Bienal Internacional de Florença | Itália (2005)
“Flores do BRasil” | 230 x 170 cm | Óleo sobre tela

Menção Honrosa na Grande Exposição de Arte Bunkyo | São Paulo (2011)
“A grande farsa III” | 120 x 100 cm | Óleo sobre tela
- 2020 – Exposição “Florestas do Brasil” – Pinacoteca de Bauru – Bauru/SP
- 2019 – Exposição “Florestas do Brasil” – Galeria Caribé – São Paulo/SP
- 2018 – Exposição “A arte e o Mundo”- Casa Portoro – São Paulo/SP
- 2017 – Exposição “Cinema e Música” – Alameda Quality Center – Bauru/SP
- 2016 – Exposição “Sinfonia das Cores” – Espacio Uruguay – Banco República – Banco de La Republica Oriental Del Uruguay – São Paulo/SP
- 2014 – Exposição sobre Rio Batalha – “Da Nascente à Foz” – Atelier Sueli Dabus – Bauru/SP
- 2013 – Exposição Bunkyo – 7ª edição
- 2012 – Exposição Viagens, Sons e Cores – Galeria de Arte Marcelo Neves – São Paulo/SP
- 2012 – Exposição Sons e Abstrações – Atelier Sueli Dabus – Bauru/SP
- 2011 – Universidade Estadual Paulista – Reitoria Unesp – São Paulo/SP
- 2011 – Casa Matriz do Banco de La Província – La Plata – Buenos Aires – Argentina
- 2010 – Foro de las ciências y las artes – Buenos Aires – Argentina
- 2010 – Galeria de Arte Marcelo Neves, São Paulo/SP
- 2010 – Fundação San Rafael – Buenos Aires – Argentina
- 2009 – Circolo Italiano – São Paulo/SP
- 2008 – Exposição “Kô-Ryu – Amizade e Integração” – 100 anos de Imigração Japonesa – Bauru/SP
- 2006 – Galeria Zanon – Roma – Itália
Curriculum
Nome
Sueli Maria Delai Dabus
Formação
Artes Plásticas – Unesp – Bauru/SP
- Dicionário de Artes Plásticas do Brasil – Editora Júlio Louzada
- Artes Plásticas Brasil 97 – Índice Consolidado – Maria Alice & Julio Louzada
- Anuário de Artes Marco Markovitch – Paletas 2000 – Portal do Terceiro Milênio
- Anuário Latino-Americano de Las Artes Plásticas – Correio Editorial
- Anuário Luso-Brasileiro de Arte – Editora Universitária – Portugal
- Museu da Assembléia Legislativa de São Paulo – Painel
- Museu de Pomezzia – Itália
- Museu de Arte do Esporte Olímpico – São Paulo/SP
- Museu de Arte de Itápolis/SP
- 2016 – Medalha de Bronze na Grande Exposição de Arte Bunkyo – São Paulo
- 2011 – Menção Honrosa na Grande Exposição de Arte Bunkyo – São Paulo
- 2008 – 3° Prêmio Bienal Internacional de Roma – Itália
- 2006 – 1° Prêmio Bienal Internacional de Roma – Itália
- 2005 – 3° Prêmio Bienal Internacional de Firenze – Itália
- 1987 – Medalha de Ouro no XI Salão Primavera – Rio de Janeiro
- 1987 – Medalha de Bronze – Santos/SP
- 1987 – Paleta de Ouro no XXII Salão Feminino – Rio de Janeiro
- 1987 – Prêmio Nacional – Salão Nacional de Artes Plásticas do Piauí – Teresina – PI
- 1986 – Medalha – Paleta Internacional na Mostra de Arte Contemporânea – MAC – Taiwan – Formosa
- 1986 – Paleta de Prata no “Brazilian Contemporary Art” em Tampa – Flórida – USA
- 1986 – Paleta de Prata no XXII Salão Feminino – Rio de Janeiro
- 1986 – Medalha de Prata – Salão de Maio – Rio de Janeiro – RJ
- 1982 – Medalha de Bronze – III Salão Ofcial de Artes Plásticas – Academia Paulista de Belas Artes – SP
- 2020 – Exposição “Florestas do Brasil” – Pinacoteca de Bauru – Bauru/SP
- 2019 – Exposição “Florestas do Brasil” – Galeria Caribé – São Paulo/SP
- 2018 – Exposição “A arte e o Mundo”- Casa Portoro – São Paulo/SP
- 2017 – Exposição “Cinema e Música” – Alameda Quality Center – Bauru/SP
- 2016 – Exposição “Sinfonia das Cores” – Espacio Uruguay – Banco República – Banco de La Republica Oriental Del Uruguay – São Paulo/SP
- 2014 – Exposição sobre Rio Batalha – “Da Nascente à Foz” – Atelier Sueli Dabus – Bauru/SP
- 2013 – Exposição Bunkyo – 7ª edição
- 2012 – Exposição Viagens, Sons e Cores – Galeria de Arte Marcelo Neves – São Paulo/SP
- 2012 – Exposição Sons e Abstrações – Atelier Sueli Dabus – Bauru/SP
- 2011 – Universidade Estadual Paulista – Reitoria Unesp – São Paulo/SP
- 2011 – Casa Matriz do Banco de La Província – La Plata – Buenos Aires – Argentina
- 2010 – Foro de las ciências y las artes – Buenos Aires – Argentina
- 2010 – Galeria de Arte Marcelo Neves, São Paulo/SP
- 2010 – Fundação San Rafael – Buenos Aires – Argentina
- 2009 – Circolo Italiano – São Paulo/SP
- 2008 – Exposição “Kô-Ryu – Amizade e Integração” – 100 anos de Imigração Japonesa – Bauru/SP
- 2006 – Galeria Zanon – Roma – Itália
Críticas
“Em suas obras mais significativas, Sueli Dabus vale-se de cores vivas para gerar linguagem eloquente, caracterizada pela capacidade de causar no observador um desejo de abraçar a existência em sua plenitude.”
Oscar D’Ambrósio
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte

O MISTÉRIO DO EXISTIR
A presença das manchas proporciona justamente a sensação de que viver pode ser uma intensa festa.
Obtém seus melhores resultados quando caminha em direção à abstração, mas sem perder de vista alguma referência concreta. Existe uma pesquisa centralizada na capacidade de transmitir emoções pela maneira como as formas se articulam no espaço.
Captar o vicejar da natureza é uma questão central do trabalho. Isso não significa a necessidade de ver uma flor ou uma folha, mas a busca de que o poder de mutação desses e de outros elementos se faça presente num jogo constante entre aquilo que se vê e o que está sugerido pelas cores e gestos presentes nas obras.
Sueli Dabus tem como maior mérito a capacidade de criar mistérios. Ela consegue avançar da figuração, originando atmosferas em que produz sensações de movimento rumo a sucessivas interrogações que fascinam o público sobre a forma de pensamento, que leva a uma valorização da vida plena de fantasia e vigor.
“Sueli Dabus entende, como Paulo Klee, que a missão do artista não é a de reproduzir a realidade, mas criar outra realidade, independente e autônoma, que é a sua obra”
Enock Sacramento
Crítico de arte e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
Crítico de Arte

PINTAR, PARA SUELI DABUS, É UM ATO NATURAL E NECESSÁRIO
Ainda criança ela foi atraída pelo desenho e pela pintura e, desde então, seu apego à arte, ao ato criativo, só tem aumentado. Privilegiando a figuração em sua arte, começou a expor sua obra nos anos 80 e, desde então, participou de numerosas exposições no Brasil e no exterior.
Sueli Dabus é, sobretudo, uma artista figurativa e seus temas eletivos vão das flores e frutos às paisagens e florestas, de músicos a anjos, incluindo séries referenciadas em aspectos culturais e arquitetônicos de diversos países, principalmente o Brasil, Itália e Espanha.
Há ainda a série dos cavalos e da água. Sueli Dabus trabalha seus motivos com total liberdade. Natureza, pessoas e coisas são para ela meras referências que ela transforma numa pintura calorosa, de formas muitas vezes diluídas e de cores cantantes.
Sua pintura subverte a realidade, cria climas, remete à reflexão e à fantasia. Às vezes, ela adentra o território da abstração pura na série que ela chama de “Entrelaçamentos”.
Trata-se de técnicas mistas com a utilização de materiais diversos, como juta, folhas de ouro e de prata e papéis orientais que se misturam às tintas conferindo ao trabalho aspecto inusitado.
Suas paisagens têm o sentido não apenas de exaltação das belezas naturais, mas também contribuir para a formação e desenvolvimento da consciência ecológica.
A cidade em que Sueli vive e trabalha recebeu dela atenção especial na série “As 9 maravilhas de Bauru”, que inclui locais emblemáticos do município: o Parque Vitória Régia, a USC (Universidade Sagrado Coração), a Estação Ferroviária, a Praça da Paz, o Automóvel Clube, o Zoológico, o Hospital Centrinho, o Jardim Botânico e o Templo Tenrikyo.
Este conceito está expresso no início de um dos capítulos de seu livro “La Theorie de L’Art Moderne”: “L’Art ne reproduit pas le visible. II rend visible”. Por outro lado, poderíamos dizer que a realidade e imaginação não se opõem, mas se complementam.
Suas flores não são intituladas, à maneira das produzidas por pintores tradicionais, de “Vaso com flores”; ela as chama de “A procura”, “Contrastando”, “Sutilezas”, o que deixa bem claro que o que lhe interessa não é a descrição, mas a significação; não o que é, mas o que pode ser.
“Sua ampla premiação fala por ela e, hoje mestra do ofício, se firma dia a dia na vanguarda de um espaço conquistado com trabalho e muito amor.”
Dr. Olegário Bastos
Médico, escritor e poeta
Médico, Escritor e Poeta

SOB OS OLHOS DO POETA MÉDICO
Das atividades humanas que cultivam o estético, a arte é primordial, pois ela passa a ser insistente busca da beleza.
Difere da ciência porque esta é clara e explícita.
Arte é eterna porque conserva o vão indefinível do mistério. Dois elementos são fundamentais na criação da obra de arte: a liberdade do indivíduo e a vitalidade do povo em que nasceu.
E criatividade, subentende-se, é um processo de mudança, de desenvolvimento e de evolução na organização da vida subjetiva. Aí estão inseridas a descoberta e a expressão, que é tanto uma novidade para o criador quanto uma realização por si mesma.
Nesse momento, distinguida e homenageada, Sueli Dabus se enquadra literalmente nesse conceito. Sua infância livre, interiorana, foi de amplo contato com a natureza; a grande matriz de nosso privilegiado planeta – cuja superfície é a única conhecida, que exibe cores, nuances, movimentos, sonoridade e odores difundidos pelos seus três grandes reinos.
Seus sentidos, na plenitude de suas funções, captam as manifestações dessa natureza multifacetada. Excedeu seu aprendizado; sua técnica foi aprimorada. Sua sensibilidade apreende o necessário para desenvolver seus temas pictóricos de rara beleza.
Sua ampla premiação fala por ela e, hoje mestra do ofício, se firma dia a dia na vanguarda de um espaço conquistado com trabalho e muito amor.
“As imagens que a pintora propõe trazem desde corredeiras a cipós, tudo numa atmosfera que mescla o realismo com o simbolismo”
Oscar D’Ambrósio
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte

DESPERTANDO A VIDA
As imagens que a pintora propõe trazem desde corredeiras a cipós, tudo numa atmosfera que mescla o realismo com o simbolismo. As imagens mais focadas no real dialogam com as sugestões de climas em que existem indagações permanentes sobre o próprio sentido e significação da arte em suas mais variadas manifestações.
“Uma arte jamais procede aleatoriamente. Os momentos que vivenciamos são fruto da aprendizagem assimilada pelo nosso universo interior.”
Rodrigues Coelho
Professor e crítico de arte
Professor e Crítico de Arte

PERFIL DE UMA ARTISTA
Uma arte jamais procede aleatoriamente. Os momentos que vivenciamos são fruto da aprendizagem assimilada pelo nosso universo interior.
Uma arte jamais procede aleatoriamente. Os momentos que vivenciamos são fruto da aprendizagem assimilada pelo nosso universo interior. O desconhecido é o nosso guia.
Sueli Dabus consegue nesses momentos materializar dentro de uma atmosfera energética um estado de consciência para desestruturar e, em seguida, reestruturar abstraindo de forma diferente e original o tema proposto.
Sua Obra exerce fascínio como que um frêmito sensual em suas flores de grande intensidade simbólica. O cromatismo tropical de sua paleta aliada a uma técnica correta na aplicação das tintas e materiais incorpora formações geométricas de caráter subjetivo, obtendo desta arte delicadas suavidades e magníficas transparências.
Sueli Dabus, ser humano especial, nos mostra com certeza que a sensibilidade e o amor formam a essência fundamental do seu sucesso como Artista Plástica.
“Com a série “Florestas do Brasil”, Sueli Dabus chama nossa atenção para um espetáculo natural deslumbrante que ela recriou em sua pintura com garra e determinação”
Enock Sacramento
Crítico de arte e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
Crítico de Arte

A NATUREZA DE SUELI DABUS
Com a série “Florestas do Brasil”, Sueli Dabus chama nossa atenção para um espetáculo natural deslumbrante que ela recriou em sua pintura com garra e determinação. Referenciada nos principais biomas brasileiros, Amazônia e Cerrado, a artista nos apresenta pinturas a óleo sobre tela de formatos maiores, até mesmo para estar de acordo com a grandiosidade das paisagens.
Críticas
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte

O MISTÉRIO DO EXISTIR
A presença das manchas proporciona justamente a sensação de que viver pode ser uma intensa festa.
Obtém seus melhores resultados quando caminha em direção à abstração, mas sem perder de vista alguma referência concreta. Existe uma pesquisa centralizada na capacidade de transmitir emoções pela maneira como as formas se articulam no espaço.
Captar o vicejar da natureza é uma questão central do trabalho. Isso não significa a necessidade de ver uma flor ou uma folha, mas a busca de que o poder de mutação desses e de outros elementos se faça presente num jogo constante entre aquilo que se vê e o que está sugerido pelas cores e gestos presentes nas obras.
Sueli Dabus tem como maior mérito a capacidade de criar mistérios. Ela consegue avançar da figuração, originando atmosferas em que produz sensações de movimento rumo a sucessivas interrogações que fascinam o público sobre a forma de pensamento, que leva a uma valorização da vida plena de fantasia e vigor.
Crítico de Arte

PINTAR, PARA SUELI DABUS, É UM ATO NATURAL E NECESSÁRIO
Ainda criança ela foi atraída pelo desenho e pela pintura e, desde então, seu apego à arte, ao ato criativo, só tem aumentado. Privilegiando a figuração em sua arte, começou a expor sua obra nos anos 80 e, desde então, participou de numerosas exposições no Brasil e no exterior.
Sueli Dabus é, sobretudo, uma artista figurativa e seus temas eletivos vão das flores e frutos às paisagens e florestas, de músicos a anjos, incluindo séries referenciadas em aspectos culturais e arquitetônicos de diversos países, principalmente o Brasil, Itália e Espanha.
Há ainda a série dos cavalos e da água. Sueli Dabus trabalha seus motivos com total liberdade. Natureza, pessoas e coisas são para ela meras referências que ela transforma numa pintura calorosa, de formas muitas vezes diluídas e de cores cantantes.
Sua pintura subverte a realidade, cria climas, remete à reflexão e à fantasia. Às vezes, ela adentra o território da abstração pura na série que ela chama de “Entrelaçamentos”.
Trata-se de técnicas mistas com a utilização de materiais diversos, como juta, folhas de ouro e de prata e papéis orientais que se misturam às tintas conferindo ao trabalho aspecto inusitado.
Suas paisagens têm o sentido não apenas de exaltação das belezas naturais, mas também contribuir para a formação e desenvolvimento da consciência ecológica.
A cidade em que Sueli vive e trabalha recebeu dela atenção especial na série “As 9 maravilhas de Bauru”, que inclui locais emblemáticos do município: o Parque Vitória Régia, a USC (Universidade Sagrado Coração), a Estação Ferroviária, a Praça da Paz, o Automóvel Clube, o Zoológico, o Hospital Centrinho, o Jardim Botânico e o Templo Tenrikyo.
Este conceito está expresso no início de um dos capítulos de seu livro “La Theorie de L’Art Moderne”: “L’Art ne reproduit pas le visible. II rend visible”. Por outro lado, poderíamos dizer que a realidade e imaginação não se opõem, mas se complementam.
Suas flores não são intituladas, à maneira das produzidas por pintores tradicionais, de “Vaso com flores”; ela as chama de “A procura”, “Contrastando”, “Sutilezas”, o que deixa bem claro que o que lhe interessa não é a descrição, mas a significação; não o que é, mas o que pode ser.
Médico, Escritor e Poeta

SOB OS OLHOS DO POETA MÉDICO
Das atividades humanas que cultivam o estético, a arte é primordial, pois ela passa a ser insistente busca da beleza.
Difere da ciência porque esta é clara e explícita.
Arte é eterna porque conserva o vão indefinível do mistério. Dois elementos são fundamentais na criação da obra de arte: a liberdade do indivíduo e a vitalidade do povo em que nasceu.
E criatividade, subentende-se, é um processo de mudança, de desenvolvimento e de evolução na organização da vida subjetiva. Aí estão inseridas a descoberta e a expressão, que é tanto uma novidade para o criador quanto uma realização por si mesma.
Nesse momento, distinguida e homenageada, Sueli Dabus se enquadra literalmente nesse conceito. Sua infância livre, interiorana, foi de amplo contato com a natureza; a grande matriz de nosso privilegiado planeta – cuja superfície é a única conhecida, que exibe cores, nuances, movimentos, sonoridade e odores difundidos pelos seus três grandes reinos.
Seus sentidos, na plenitude de suas funções, captam as manifestações dessa natureza multifacetada. Excedeu seu aprendizado; sua técnica foi aprimorada. Sua sensibilidade apreende o necessário para desenvolver seus temas pictóricos de rara beleza.
Sua ampla premiação fala por ela e, hoje mestra do ofício, se firma dia a dia na vanguarda de um espaço conquistado com trabalho e muito amor.
Jornalista, Mestre em Artes Visuais e Crítico de Arte

DESPERTANDO A VIDA
As imagens que a pintora propõe trazem desde corredeiras a cipós, tudo numa atmosfera que mescla o realismo com o simbolismo. As imagens mais focadas no real dialogam com as sugestões de climas em que existem indagações permanentes sobre o próprio sentido e significação da arte em suas mais variadas manifestações.
Professor e Crítico de Arte

PERFIL DE UMA ARTISTA
Uma arte jamais procede aleatoriamente. Os momentos que vivenciamos são fruto da aprendizagem assimilada pelo nosso universo interior.
Uma arte jamais procede aleatoriamente. Os momentos que vivenciamos são fruto da aprendizagem assimilada pelo nosso universo interior. O desconhecido é o nosso guia.
Sueli Dabus consegue nesses momentos materializar dentro de uma atmosfera energética um estado de consciência para desestruturar e, em seguida, reestruturar abstraindo de forma diferente e original o tema proposto.
Sua Obra exerce fascínio como que um frêmito sensual em suas flores de grande intensidade simbólica. O cromatismo tropical de sua paleta aliada a uma técnica correta na aplicação das tintas e materiais incorpora formações geométricas de caráter subjetivo, obtendo desta arte delicadas suavidades e magníficas transparências.
Sueli Dabus, ser humano especial, nos mostra com certeza que a sensibilidade e o amor formam a essência fundamental do seu sucesso como Artista Plástica.
Crítico de Arte

A NATUREZA DE SUELI DABUS
Com a série “Florestas do Brasil”, Sueli Dabus chama nossa atenção para um espetáculo natural deslumbrante que ela recriou em sua pintura com garra e determinação. Referenciada nos principais biomas brasileiros, Amazônia e Cerrado, a artista nos apresenta pinturas a óleo sobre tela de formatos maiores, até mesmo para estar de acordo com a grandiosidade das paisagens.
Trajetória da artista
2010 – 2020
Abstracionismo
O Abstracionismo é um movimento artístico em que a representação da realidade é feita de maneira desconstruída, com o uso de cores, linhas e formas abstratas. O conceito foi consolidado no início do século XX, quando ocorre a ruptura de uma vez com toda e qualquer referência concreta.
Figurativo Contemporâneo
O Figurativo Contemporâneo busca tratar a figura e os referenciais concretos do mundo tal qual os conhecemos de uma maneira não acadêmica. Trata-se de uma expressão visual menos realista. Elementos impressionistas, expressionistas e abstratos se fazem presentes. A imagem não abdica da referência real, mas a trata de forma moderna em termos de traços, formas e cores.
Anos 2000
Realismo
O Realismo fundou uma escola artística que surgiu no século XIX em reação ao romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. O belo e o ideal são substituídos pelo real e pelo objetivo, numa arte mais próxima dos referenciais concretos.
Anos 90
Expressionismo
O Expressionismo foi um movimento artístico de vanguarda em oposição ao impressionismo francês. A ideia do expressionismo, naquele momento e ainda hoje, era da arte caracterizada por imagens pautadas pelo emocional e visceral. As cores e as formas não correspondem à realidade direta de Monet, da natureza etérea ilustrada pelo artista.
Anos 80
Impressionismo
O impressionismo é uma corrente artística que surgiu no século XIX. De modo geral, é utilizada para os artistas que criam imagens de acordo com a impressão que a luz produz no seu ponto de vista, não segundo uma suposta realidade objetiva.
Anos 70
Arte Acadêmica
Os termos academicismo e academismo, ou ainda, Arte Acadêmica, denominam um estilo artístico europeu que existiu entre os séculos 17 e 19 caracterizado pela tentativa de manter com rigor as regras formais, estéticas e técnicas do estilo das academias de arte. Modernamente, é utilizado para os trabalhos que buscam seguir normas mais rígidas, geralmente realistas de composição luz e cor.